Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e educação popular
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v41i164.3687Resumen
Desde logo quero enfatizar o fato de que as CEBs constituem um conjunto heterogéneo, o que é sabido mas nem sempre devidamente considerado nas interpretações. O IV Encontro Intereclesial a nível nacional demonstrou esta realidade complexa e rica, pois os representantes das CEBs de todo o País, ali presentes, mostravam a oscilação existente entre comunidades ainda em formação, em processo de amadurecimento, e várias já consolidadas. Por conseguinte, é importante salientar que, por uma parte, um movimento tão amplo e multivariado apresenta tantos pontos em comum, com aspectos consensuais sobre sua identidade, seus objetivos e maneiras de pensar e agir. E por outra parte, ele é caracterizado por propiciar formas organizativas diversificadas, práticas diferenciadas, membros com consciência, formação e capacidade de trabalho distintas conforme sua origem e situação de classe. Destas riqueza e variedade foi solicitada minha opinião sobre uma dimensão fundamental da vida das CEBs – a das suas práticas educativas e suas relações com o processo atual de educação popular. Obviamente não se trata de uma generalização válida para todas, porém se quer destacar nesta sua caminhada determinados pontos que os seus próprios membros e muitos agentes e assessores têm defendido como válidos e significativos.
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