Arquivos - Página 5

  • Cristo, Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem
    v. 32 n. 127 (1972)

    O primeiro ensaio Jesus Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro Homem é a transcrição literal do capítulo X do livro Jesus Cristo Libertador, da autoria do Redator desta revista, acusado por uma alta autoridade eclesiástica de negar a divindade de Cristo e o dogma de Calcedônia. O leitor da REB merece um esclarecimento. E é em nome da justiça que o fazemos. A simples transcrição do mais longo capitulo do livro irá mostrar a improcedência de tal juízo. O artigo do Prof. Antônio da Silva Pereira sobre a Participação ecumênica na Eucaristia fornece uma fundamentação teológica séria às recentes normas emanadas de Roma sobre o tema. Hermenêutica e Liturgia de Frei Alberto Beckhäuser tenta mostrar a maneira especifica como a Liturgia interpreta os textos bíblicos. A Liturgia vê mais além do que a exegese histórico-científica; lê a Escritura dentro de uma visão unitária da história da salvação universal. O artigo de Dom Epaminondas Araújo Catecumanto Hoje oferece reflexões úteis para a restauração do Catecumenato, principalmente àquelas Dioceses que já o estão instaurando. A REB saúda a colaboração teológica de um membro do Episcopado e convida a outros que o façam nas páginas desta revista. O Sesquicentenário motivou o ensaio de Frei Gentil Titton Um Prócer da Independência, Frei Sampaio. Uma vez mais se mostra a profunda influência do clero na elaboração de nossa Independência.

    Nas Comunicações ressaltamos a minuciosa análise que P. Edgar Franca faz sobre a nova instrução acerca de causas de casamento inconsumado. P. Beni dos Santos aborda um tema sempre candente, o celibato eclesiástico. Um grupo de estudos do ITER do Recife testemunha uma faceta importante do conhecido teólogo P. José Comblin.

    Leonardo Boff, O.F.M.

    Redator da REB

  • O Clero e a Independência
    v. 32 n. 126 (1972)

    A REB quis estar presente nas comemorações do Sesquicentenário. Apresenta dois estudos da lavra de conhecidos pesquisadores: o primeiro de Eduardo Hoornaert, do Recife, sobre As relações entre Igreja e Estado na Bahia colonial. Trata-se de um estudo histórico, orientado porém por uma preocupação mais fundamental, à qual somos hoje muito sensíveis: pode a Igreja realmente evangelizar de forma libertadora quando ela se mancomuna com o poder? O segundo do acadêmico e famoso historiador José Honório Rodrigues sobre O Clero e a Independência ressalta a participação inconteste do clero no processo e na instauração da Independência do Brasil. “Um povo abandonado pela metrópole, desilustrado, não educado pelo governo, o pouco que aprendeu deve-o ao clero... As grandes causas sempre tiveram ao seu lado os combatentes religiosos”. A participação atual do clero na arrancada do ajustamento social brasileiro se inscreve dentro de nossas tradições mais beneméritas. A pesquisa do Prof. Pedro A. Ribeiro de Oliveira sobre a Religiosidade Popular na América Latina revelou um fato digno da reflexão de todos: na Igreja latino-americana, marcadamente clerical, o leigo dificilmente tem acesso às constelações essenciais do catolicismo. O leigo está numa situação a ele imposta de imaturidade e de passividade. Extremamente orientador e de cunho eminentemente pastoral é o artigo do Prof. Pe. Jaime Snoek A Igreja perante o casamento fracassado. A vasta erudição, o equilíbrio e o senso eclesial deste teólogo nos garantem a validade de suas reflexões.

    As comunicações são todas elas notáveis. Queremos ressaltar duas por sua relevância pastoral: a de Frei José Ariovaldo da Silva sobre a Experiência de Jesus Cristo na juventude hoje, uma primeira grande síntese do movimento, e a dos Padres José Sainz Artola e Daniel de Castro sobre a Pastoral da Missa do sétimo dia.

    Leonardo Boff, O.F.M.

    Redator da REB

  • Revelações e Sinais dos Tempos
    v. 32 n. 125 (1972)

    Durante 20 anos a Revista Eclesiástica Brasileira foi redigida por Frei Boaventura Kloppenburg. Com rara competência teológica que o fez como articulista e autor de inúmeros livros internacionalmente conhecido. Com acurado engajamento eclesial que o tornou talvez um dos teólogos brasileiros mais especializados na problemática teológico-pastoral de nosso país. Com fidelidade ao sentire cum Ecclesia pré-conciliar, conciliar e pós-conciliar que jamais arrefeceu no préstimo de seus serviços à Igreja do Brasil e da América Latina. Sem subversão teológica mas também sem subserviência propôs corajosamente e defendeu ardentemente opiniões teológicas que a vida e não a especulação o exigiam.

    Nesses 20 anos a REB continuou, como desde sua fundação em 1941, a ser a revista principal do clero brasileiro. Seu nível teológico e pastoral jamais foi perdido. Ela se conta, ainda hoje, entre as grandes revistas eclesiásticas do continente e do mundo.

    À sua saída como Redator, ela quer prestar a Frei Boaventura Kloppenburg sua homenagem de gratidão. Cremos que essa gratidão encarna também os sentimentos de seus leitores por todos esses anos.

    O novo Redator, seu discípulo, cresceu à sua sombra. Desde 1963 foi seu colaborador. Ao assumirmos os serviços de redação professamos nosso comprometimento às intenções de seu fundador, Frei Tomás Borgmeier, que, velhinho, ainda se dedica a especializados estudos entomológicos, e que foram retomadas por Frei Boaventura em 1953: «a REB será uma revista do clero, feita pelo clero e para o clero... A REB será uma verdadeira revista no sentido etimológico da palavra; será uma revista eclesiástica atendendo aos interesses da Igreja e de toda a Igreja; e será uma revista eclesiástica brasileira» refletindo a fé e a história da salvação como é aqui vivida, tentada, desafiada e refletida teologicamente.

    Os tempos mudaram. Não a fé. As orientações teológicas aqui e alhures se abriram para novos horizontes e se orientam por outras estrelas. Mas é o mesmo céu de Deus que todas buscam. As coordenadas do pensamento se alteraram. Mas os sinais aí inscritos visam apontar para o mistério sempre novo e sempre o mesmo de Deus e do Homem. As línguas falam outras linguagens. Mas é a mesma Palavra de Deus que todas tentam balbuciar.

    A REB não poderá deixar de refletir semelhante pluralismo. É a riqueza própria da vida de fé, idêntica na diferença de suas articulações.

    Dentro de tudo isso a REB quer ser um veículo de expressão e de alimentação da vida de fé que Deus nos permite viver e saborear nos tempos e contratempos de nossa época.

    Este número da revista, à exceção de uma comunicação, é todo ele dedicado ao tema da Revelação e Teologia à luz dos sinais dos tempos. Aqui se reúnem as conferências proferidas na II Semana Teológica, realizada em Petrópolis de 1-3 de fevereiro, sob os auspícios do CID, Centro de Investigação e Divulgação, órgão promovido pelo corpo dos Professores do Instituto Filosófico-Teológico Franciscano de Petrópolis é pela Editora Vozes. Presentes estavam cerca de 100 participantes, teólogos, filósofos e estudiosos de várias procedências desde Manaus até Porto Alegre. O nível, como pode ser percebido nos artigos e nas comunicações, manteve-se sempre alto numa atmosfera de pesquisa e seriedade científicas. O tema prestava-se a muitos debates, deixando emergir a pluralidade. de concepções teológicas e filosóficas dos participantes. O principal foi certamente a vivência concreta da problemática levantada. A palavra escrita não conserva as riquezas e as nuances da palavra falada. Creio que todos fizeram a experiência platônica: só a palavra falada é realmente paideia (educação e comunicação). A palavra escrita é paidia (expediente de momento, recurso de última instância). A revelação é a paideia divina para com os homens, que a teologia como paidia humana tenta articular e mediatizar para a nossa situação histórica, a fim de exprimir nossa fé e nosso sim a Deus e à sua comunicação pessoal em Jesus Cristo.

    Leonardo Boff, O.F.M.

    Redator da REB

  • REB
    v. 31 n. 124 (1971)

  • REB
    v. 31 n. 123 (1971)

  • REB
    v. 31 n. 122 (1971)

  • REB
    v. 31 n. 121 (1971)

  • REB
    v. 30 n. 120 (1970)

  • REB
    v. 30 n. 119 (1970)

  • REB
    v. 30 n. 118 (1970)

  • REB
    v. 30 n. 117 (1970)

  • REB
    v. 29 n. 4 (1969)

  • REB
    v. 29 n. 3 (1969)

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    v. 29 n. 2 (1969)

  • REB
    v. 29 n. 1 (1969)

  • REB
    v. 28 n. 4 (1968)

  • REB
    v. 28 n. 3 (1968)

  • REB
    v. 28 n. 2 (1968)

  • REB
    v. 28 n. 1 (1968)

  • REB
    v. 27 n. 4 (1967)

  • REB
    v. 27 n. 3 (1967)

  • REB
    v. 27 n. 2 (1967)

  • REB
    v. 27 n. 1 (1967)

  • REB
    v. 26 n. 4 (1966)

  • REB
    v. 26 n. 3 (1966)

  • REB
    v. 26 n. 2 (1966)

  • REB
    v. 26 n. 1 (1966)

  • REB
    v. 25 n. 3 (1965)

  • REB
    v. 25 n. 2 (1965)

  • REB
    v. 25 n. 1 (1965)

  • REB
    v. 24 n. 4 (1964)

  • REB
    v. 24 n. 3 (1964)

  • REB
    v. 24 n. 2 (1964)

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    v. 24 n. 1 (1964)

  • REB
    v. 23 n. 4 (1963)

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    v. 23 n. 3 (1963)

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    v. 23 n. 2 (1963)

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    v. 23 n. 1 (1963)

  • REB
    v. 22 n. 4 (1962)

  • REB
    v. 22 n. 3 (1962)

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    v. 22 n. 2 (1962)

  • REB
    v. 22 n. 1 (1962)

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    v. 21 n. 4 (1961)

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    v. 21 n. 3 (1961)

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    v. 21 n. 2 (1961)

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    v. 21 n. 1 (1961)

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    v. 20 n. 4 (1960)

  • REB
    v. 20 n. 3 (1960)

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    v. 20 n. 2 (1960)

  • REB
    v. 20 n. 1 (1960)

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