Dom Frei José Fialho, Bispo de Olinda e Arcebispo da Baía
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v16i4.6045Resumo
Começou o novo Arcebispo a considerar as obrigações que lhe impunha a sua dignidade arquiepiscopal, e observando alguns abusos introduzidos (não digo que por facilidade ou omissão do governo antecedente, e nem tão pouco por conveniências particulares, e bem útil, porque ordinariamente perturba todos os governos do mundo, mas, sim, pela humana fragilidade) e com sua natural viveza, com uma prudência toda espiritual de que era dotado, por si mesmo, sem estrondo, corrigiu alguns. Observando porém, com o correr do tempo, que era necessário usar de meios mais expressivos, e menos suaves, corrigiu tudo o que pôde na breve duração do seu governo. Acharam a sua prudência, integridade e justiça, motivos para seus exercícios, porque encontrou ele muitas coisas que podiam assentar a outro qualquer Prelado que não fosse como ele constante na observância da imunidade, na observância das Leis, e prontidão no acerto das resoluções.
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