Ensaio Crítico sôbre a Teoria da Co-Redenção Receptiva
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v21i3.5445Resumo
No intuito de sermos úteis aos confrades, escrevíamos no ano passado um artigo sôbre o estado atual da controvérsia sôbre a co-redenção mariana.1 Após havermos situado o problema, dizíamos que, descontados os detalhes e variantes de menor importância que diferenciam os autores uns dos outros, o quadro atual das opiniões no que concerne a esta questão se apresenta como segue: primeiramente, há os que acham que a Virgem Santíssima é co-redentora em sentido pleno, enquanto de tal forma concorreu com seu Filho, que conquistou as satisfações e os méritos redentores juntamente com Êle, e isto não apenas com mérito côngruo, mas com verdadeira condignidade (J. Lebon, C. Balic, M. Llamera, etc.); há depois os que, situando-se exatamente no extremo oposto, não vêem como se possa coadunar com os dados da fé uma cooperação mariana no plano da aquisição das graças e satisfações, já não digo de valor condigno, mas nem mesmo na ordem da simples congruidade; é a classe dos negadores de qualquer co-redenção em sentido estrito, dos que coarctam o concurso de Maria à redenção objetiva, ou ao máximo admitem uma colaboração remota à redenção objetiva mediante a maternidade divina (H. Lennerz, W. Goossens, A. Michel, etc.)...
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