Sou eu, acaso, guarda do meu irmão? Uma nova hipótese teológica sobre o “pecado original”
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v65i257.1674Parole chiave:
Pecado Original, Violência.Abstract
O início do século XXI, em que as ciências humanas conquistaram conhecimento mais aprofundado das funções pedagógicas tanto da transgressão como dos limites e, ao mesmo tempo, tende a aumentar a violência do sistema e das instituições para dar conta da violência caótica disseminada pelo vazio de humanismo e de fundamentos éticos, é tempo de revisitar as origens do mal, da violência, das narrativas e doutrinas que buscam sua explicação e superação. Nas relações “para cima”, com a figura do pai e do senhor, nas relações “para baixo”, com os mais frágeis e pequeninos, e nas relações horizontais, entre criaturas que podem ser irmãos e guardiães uns dos outros, estão as tramas e as decisões, o bem e o mal, a vida e a morte.
Abstract: At the beginning of the 21st century, when the human sciences have acquired a deeper knowledge of the pedagogical functions both of transgression and of limits, and, at the same time, when the systemic and institutional violence is tending to increase in order to defy the chaotic violence disseminated by the vacuum resulting from the lack of humanity and of basic ethical principles, the time has come for us to revisit the origins of evil, of violence, of the narratives and doctrines that seek an explanation for this violence and a way to overcome it. In the “upward” relations with the figure of the Father and Lord, in the relations “downward” with the weakest and smallest, and in the horizontal relations, between creatures who can be brothers and sisters and guardians of each other, are the plots and the decisions, good and evil, life and death.
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