A IV e Última Sessão do Vaticano II
DOI :
https://doi.org/10.29386/reb.v25i3.5081Résumé
Às 9 horas do dia 14 de setembro de 1965, festa da Exaltação da Santa Cruz, começou a IV e última Sessão do XXI Concílio Ecuménico, o Vaticano II. Sem pompas nem fanfarras, sem tiara nem sédia gestatória, sem côrte pontifícia nem canto polifônico, sem aplausos nem gritos, mas com devoção, solenidade e simplicidade, entraram na Aula Conciliar o Papa Paulo VI e os Concelebrantes, enquanto os 2.200 Padres Conciliares cantavam o “Tu es Petrus” e o Salmo 131 (“Memento, Domine, David”). Depois da Santa Missa, da solene invocação do Espírito Santo e do juramento dos novos Padres Conciliares, pronunciou Paulo VI seu discurso de abertura: “Subam louvores e agradecimentos a Deus nosso Pai onipotente, por Jesus Cristo Seu Filho e nosso Salvador, no Espírito Santo Paráclito que vivifica e guia a Santa Igreja, por têrmos sido felizmente conduzidos à presente convocação conclusiva dêste sacrossanto Sínodo Ecuménico, no sumo e comum propósito de devota e firme fidelidade à Palavra Divina, em fraterna e profunda concórdia na fé católica, no livre e fervoroso estudo das múltiplas questões que dizem respeito à nossa religião, especialmente da natureza e missão da Igreja de Deus, no unânime desejo de estabelecer vínculos mais perfeitos de comunhão com os Irmãos cristãos ainda de nós separados, na cordial intenção de dirigir ao mundo uma mensagem de amizade e de salvação e na humilde e constante esperança de obter da Misericórdia Divina aquelas graças que, apesar de não merecidas, nos são necessárias para cumprirmos, com amorosa e generosa dedicação, a nossa missão pastoral"...
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