O Deus Vivo liberta e reúne o Povo dos Pobres
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v41i164.3684Resumen
No IV Encontro das CEBs, em Itaici, SP, ficou claro como a Palavra de Deus, a liturgia (ou a celebração popular) fazem parte integrante da vida das comunidades inseridas na prática da libertação dos pobres. Os biblistas presentes nesta reunião viram na tríplice integração da Palavra de Deus, da vida/luta, e da celebração, um comentário vivo do movimento deuteronomista no Antigo Testamento. Ele fez a teologia do Povo de Deus que se organiza pela convocação da Palavra de Deus, organiza-se a partir da prática de defesa do direito dos pobres, e a liturgia é a fonte permanente de vitalidade pela memória do ato da libertação.
Gostaríamos, então, de apresentar uma sugestão de leitura teológica do livro do Deuteronômio a fim de, com sua ajuda, compreender melhor a atual caminhada das comunidades que procuram compreender-se como o povo que se organiza para a libertação. O Deuteronômio torna-se tanto mais importante quando vemos que Jesus de Nazaré ao libertar o povo do antigo sistema da Lei e ao organizar a comunidade dos pobres inspirou-se profundamente no espírito deuteronomista da dádiva e da partilha (Mt 12,7s).
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