v. 79 n. 312 (2019): Sacramentos e Antropologia

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Em destaque, a relação entre sacramentos e antropologia. Assunto amplo. A REB só apresenta alguns aspectos. Mas, acredita: é o suficiente para assinalar o atual interesse pelo assunto. Ao que parece, esse interesse é despertado no atual contexto cultural em que boa parte das pessoas fazem questão de fazer opções pessoais e conscientes, e que, portanto, carregam o desejo de perceber correspondência entre dimensão humana e kerigma cristão/católico. Em muitos casos, trata-se, certamente, de descoberta; em outros, de refundação da fé; à graça de Deus, acorre-se com a contribuição humana.

Assim, Welder Lancieri Marchini e Volney José Berkenbrock, e Luiz Carlos Susin, ao tratar da relação entre ritos de passagem e sacramentos, articulam aproximações e distanciamentos entre um e outro campo, realçando, contudo, a importância do aporte antropológico. No pano de fundo, sobretudo os sacramentos da iniciação cristão.

Jerônimo Pereira situa-se no evento central do cristianismo, particularmente na celebração católica da vigília pascal. Especificamente ainda, no Exultet, ou seja, na solene conclamação ao louvor, no total e expressivo envolvimento do povo de Deus. O motivo da exultação coletiva é a salvação vislumbrada na ressurreição de Jesus. Júbilo estreitamente relacionado à Eucaristia, ou seja, à ação de graças.

Paulo Sérgio Nodari e Cristian Fabiani exploram o conceito de pessoa humana em Romano Guardini. O intuito é o de apresentar um panorama tão abrangente do ser humano que sirva de contraponto a abordagens atuais e, com isso, se constitua numa contribuição ao atual debate.

Em seguida, mais sugestões: Antonio José de Almeida e Marcos Roberto Almeida dos Santos, em vista do Sínodo Panamazônico, resgatam a história dos ministérios ordenados no Brasil e contrapõem ministros ordenados próprios com rosto amazônico.

Roberto Nentwig, no quadro da atual mudança de época, apresenta alternativas para a formação de ministros ordenados na Igreja, particularmente a partir de vocações de pessoas adultas.

Por sua vez, Elismar Alves dos Santos retoma o assunto da afetividade. Por um lado, resgata as orientações do Magistério eclesiástico sobre o assunto e, por outro, apresenta a experiência e o parecer dos padres que se dispuseram a uma pesquisa sobre o assunto.

As circunstâncias, a motivação e os agentes do assassinato do Pe. Antônio Henrique Pereira Neto, há 50 anos, são apresentados por José Ernanne Pinheiro, no intuito do “nunca mais”.

Por fim, Denise Machado Cardoso e Leonne Bruno Domingues Alves trazem o resultado de uma pesquisa sobre batismo vicário e genealogia mórmon.

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Elói Dionísio Piva ofm

Redator

Publicado: 2019-06-18