O corpo na teologia de Orígenes

Autores

  • Eduardo Hoornaert

DOI:

https://doi.org/10.29386/reb.v77i306.85

Palavras-chave:

Orígenes, Antropologia semita, Neoplatonismo

Resumo

Síntese: Embora ele escreva num ambiente fortemente marcada por ideias gregas, Orígenes constrói uma teologia do corpo a partir de leituras bíblicas que se baseiam numa antropologia semita, fundamentalmente diferente da antropologia grega. Infelizmente, ele foi condenado pelo II Concílio de Constantinopla em 533, o que resultou na rejeição e posterior esquecimento de sua teologia na tradição ulterior. Este artigo defende a ideia que a teologia do corpo elaborada por Orígenes, pode ser benéfica para a atual reflexão cristã em torno de temas como a sexualidade, entre outros.

Palavras-Chave: Orígenes. Antropologia semita. Neoplatonismo.

Abstract: Although he writes in an environment strongly marked by Greek ideas, Origen builds a theology of the body from Bible readings based on Semitic anthropology, fundamentally different from Greek anthropology. Unfortunately, as the Second Council of Constantinople condemned him in 533, his theology was rejected and subsequent forgotten in the ulterior theological tradition. This article defends the idea that the theology of the body, elaborated by Origen, can be beneficial to the current Christian reflection on topics such as sexuality, among others.

Keywords: Orígenes. Semitic Anthropology. Neoplatonism.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eduardo Hoornaert

O Autor nasceu na Bélgica em 1930, estudou Línguas Clássicas e História Antiga na Universidade de Lovaina (Bélgica), entre 1950 e 1952, veio ao Brasil em 1958 e ensinou durante trinta anos História do Cristianismo em Institutos Teológicos Católicos, sucessivamente em João Pessoa, Recife e Fortaleza. Entre 1993 e 1995 foi Professor de História na Universidade Federal da Bahia.

Downloads

Publicado

2017-08-07

Como Citar

Hoornaert, E. (2017). O corpo na teologia de Orígenes. Revista Eclesiástica Brasileira, 77(306), 348–367. https://doi.org/10.29386/reb.v77i306.85