A Atualidade de S. Tomás de Aquino

Autor/innen

  • José Comblin

DOI:

https://doi.org/10.29386/reb.v34i135.4177

Abstract

No dia de São Nicolau (6 de dezembro) em 1273, ao voltar da missa para começar a trabalhar, Tomás separa a Summa theologica, sua segunda grande obra, dizendo: “Não posso”. Reginaldo de Piperno, seu amigo e secretário, sente-se profundamente impressionado. Porém não obtém senão a mesma resposta, por duas vezes: “Reginaldo, não posso. Tudo o que tenho escrito me parece palha”. E, da segunda vez, acrescenta: “comparado com o que tenho visto e me tem sido revelado”. O silêncio perdura por todo aquele inverno. Então, por ordem do Papa, parte em viagem para assistir ao concílio de Lyon. Sai de Nápoles. Vai a pé, como sempre o fez em suas viagens de monge mendicante. Reginaldo o anima: “Vais agora para o concílio e ali ocorrerá muito bem para toda a Igreja, para nossa Ordem, para o reino da Sicília”. Tomás retruca: “Deus permita que seja para o bem!” Passando pelo castelo de Maenza, onde mora sua sobrinha, cai doente. Pede que o levem para o mosteiro cisterciense de Fossanova. Morre aí, a 7 de março de 1274...

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Veröffentlicht

1974-09-30

Zitationsvorschlag

Comblin, J. (1974). A Atualidade de S. Tomás de Aquino. Revista Eclesiástica Brasileira, 34(135), 600–620. https://doi.org/10.29386/reb.v34i135.4177