A Igreja e o Reconhecimento dos Direitos Humanos na História (II)
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v37i146.3999Resumo
A atenção aos acontecimentos históricos preserva das absolutizações indevidas, ou de atribuir às teorias um impacto que não tiveram e que ainda não verificamos. Em sentido contrário, os eventos não devem favorecer a miopia e ocultar fermentações subterrâneas ou causalidades remotas mas reais. Nesta perspectiva, a influência da Igreja na história é em parte objeto de conjecturas, mas o exame temático de certos eixos convenientemente escolhidos ajuda por certo a interpretação a se tornar menos arbitrária. Esta segunda parte envereda neste caminho e pode-se esclarecer desde já pela admissão da tese de Rosenstock-Huessy, Heer, van Leeuwen, Moltmann e Comblin segundo os quais o condicionamento que permitiu ao Ocidente uma sequência significativa de revoluções deve-se ao surgimento do cristianismo no subsolo cultural da civilização greco-romana.
* A primeira parte deste estudo foi publicada no número anterior desta revista: REB 37 (1977) p. 159-184.
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