A Igreja, a política indigenista ibérica e a liberdade dos índios latino-americanos no século XVI
DOI:
https://doi.org/10.29386/reb.v47i185.3281Resumo
A política indigenista na América Latina carregou sempre, ontem e hoje, um potencial inesgotável de contradições. Ontem no processo vivido durante todo o período colonial (1492/1800), hoje, durante esses quase dois séculos de uma historiografia amplamente diversificada, na qual se navega do historicismo pouco fecundo ao dialeticismo tumultuado. Na prática, a correlação de forças, o jogo do poder, os conflitos de interesses sempre ocorrem em torno do índio, deixando-o habitualmente de lado e criando em relação a ele um clima insuportável de sufoco, esquemas operacionais hostilizantes, uma mentalidade justificadora de arrasamento gradual ou maciço de povos, cujos direitos se tornam objeto constante de esquecimento, violação e desprezo de uma parte, e de outra alvo de estudos, questionamentos e reivindicações. É nessa encruzilhada confusa e tensa de variáveis históricas que a luta pela liberdade do ameríndio se inicia no século XVI, e merece uma leitura a posteriori que reconstrua a sua caminhada através de um esforço crítico e objetivo de aproximação compreensiva de sua racionalidade, inerente ao tempo e ao espaço do processo vivido...
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