v. 66 n. 263 (2006): Uma agenda conciliar 40 anos depois

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Conforme foi anunciado no fascículo anterior, apresentamos agora a segunda parte do balanço feito no Simpósio Internacional – 40 anos do Concílio Vaticano II, acontecido na PUC-SP, de 31 de outubro a 03 de novembro de 2005. Recordamos que este simpósio aconteceu graças à parceria entre o Instituto Franciscano de Antropologia, um órgão da Universidade São Francisco (Bragança Paulista), o Institut für Theologie und Politik (Münster, Alemanha), o Departamento de Teologia e Ciências da Religião da PUC-SP, representados, respectivamente, por Alberto da Silva Moreira, Michael Ramminger e Afonso Maria Ligorio Soares, e as entidades patrocinadoras: Adveniat e Missionszentrale der Franziskaner. O simpósio se colocou no esforço de manter abertas as vias de diálogo entre cristãos do Norte e do Sul, no interior da América Latina, e de encontrar caminhos que pudessem interpretar e traduzir, no pensamento e na ação da Igreja de hoje, o espírito conciliar.

No fascículo anterior reunimos contribuições que enfocaram o contexto histórico e a recepção do Concílio na Europa e na América Latina. Neste, reunimos os autores que, de acordo com a programação do Simpósio, enfocaram basicamente dois aspectos: 1) a interpretação do Concílio, ou seja, o exercício para sempre de novo identificar, realçar e socializar suas intuições fundamentais e, neste esforço, as diferentes e até contrastantes leituras do evento conciliar que se deparam e se confrontam no evoluir dos 40 anos de pós-Concílio; 2) A tentativa de identificar as principais características de nosso tempo; aqui, os autores também se inspiram na recomendação do próprio Concílio, de perceber e interpretar, à luz da Palavra de Deus, os sinais dos tempos. Trata-se do intuito de contribuir para o desempenho da missão da Igreja, na perspectiva apresentada pelo saudoso Papa João XXIII no discurso de abertura do Concílio, quando sabiamente recordou que uma coisa é o depósito da fé, imutável em sua essência, e outra é sua tradução para o presente momento da história humana, em suas mais variadas situações, de modo que se torne compreensível. Por isso, em sua missão, a Igreja dirige simultaneamente sua atenção tanto para as fontes de sua fé – o mistério de Jesus Cristo e a tradição eclesial – como para o presente histórico das pessoas e dela mesma, adaptando a linguagem. Contribuem neste esforço: Paulo Suess, Edênio Valle, José Comblin, Maria Cecília Domezi, Marcelo de Barros Souza e Alberto da Silva Moreira. Lembramos também que os textos do Simpósio também podem ser acessados no seguinte endereço da Rede: http://servicioskoinonia.org/LibrosDigitales/index.php

Por último e com satisfação, damos espaço à primeira parte da exposição de pressupostos epistemológicos destinados a ajudar na compreensão teológica do diálogo inter-religioso. Gilbraz de Souza Aragão e Maria Clara Lucchetti Bingemer partilham seu trabalho.

Agradecendo aos colaboradores, desejamos que os presentes ensaios contribuam para dinamizar o anúncio do Evangelho em nossos dias.

Elói Dionísio Piva ofm

Redator

Publicado: 2006-04-11

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